quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Premio Açorianos de Literatura foi devolvido




Pela primeira vez se tem notícia, nesse país, de que um prêmio literário importante é dado e retirado, as razões podem ser entendidas pelas notícias abaixo e o histórico do fato.


Notícias e histórico

Link para a matéria da Tv Bandeirantes


Link para entrevista Rádio Bandeirantes

http://www.bandrs.com.br/radiobandeirantes/index.php?n=11337&PHPSESSID=1c6ee65ba7b042c9fc13617fb72943e9

Link para a matéria do jornal Correio do Povo


Correio do Povo

Arte & Agenda > Variedades

17/12/2009 20:54 - Atualizado em 17/12/2009 20:58



Destaque em prêmio Açorianos é revogado



Quatro dos jornalistas jurados eram da mesma empresa de comunicação

Depois de um início de polêmica, o prêmio Açorianos de Destaque em Projeto de Incentivo, Promoção e Divulgação da Literatura, concedido ao projeto Maratona Literária, da Coordenação do Livro e Literatura da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre foi revogado na tarde de hoje pelo secretário municipal de Cultura, Sergius Gonzaga. “Decidimos tirar dos registros dos vencedores este projeto porque achamos que não ficaria bem para a transparência do evento”, revela Gonzaga.O secretário esclarece que a escolha foi espontânea do corpo de 27 jurados e que irá enviar uma carta a eles, explicando os motivos do declínio. “Não havia impedimento no regulamento, mas decidimos não aceitá-lo”, ressalta. Em 1995, a revista Porto & Vírgula havia ganho o prêmio Destaque em Mídia Impressa.Sergius Gonzaga disse que por falta de cuidado na escolha dos jurados, quatro dos jornalistas convidados eram da mesma empresa de comunicação, mas que isso não refletiu diretamente em nenhuma das escolhas. “A escolha dos jurados é por notório saber, não pela empresa que representam”, explicou.Ele anunciou, ainda, que o prêmio Açorianos de Literatura terá prêmio em dinheiro nas próximas edições. A categoria Conto receberá um valor a ser confirmado em na edição de 2010, a Narrativa Longa, em 2011 e a Poesia, em 2012.

Correio do Povo link da notícia



Amigos


O Secretário Sergius Gonzaga informou na tarde de hoje (17 dez) a Band News e a jornalista Lucia Mattos que iria cancelar a premiação doAçorianos 2009 a Maratona Literária, em função desta ser uma atividade realizada pela própria secretaria e portanto não poderia ser premiada.Com essa atitude o secretário demonstra que está atento as ponderações que fizemos no texto sobre essa premiação e contou com apoio de vários intelectuais.Textos abaixo, na ordem de seu envio:


----- Original Message -----From: Marco Celso H.ViolaSent: Wednesday, December 16, 2009 3:22 PMSubject:



Maratona Literária-quando o Estado premia a si mesmo


Prêmio Açorianos- de 2009


Percebe-se que não existe nenhuma iniciativa importante na área do livro por parte do Estado, nesse caso o muncípio, quando ele premia a si mesmo por ter feito ou fazer aquilo que é sua obrigação. O Prêmio Açorianos desse ano revela isso, a premiação da Maratona Literária como "Promoção e Divulgação da Literatura em Porto Alegre"-, a partir de indicação espontânea.Segundo consta existe um corpo de jurados para julgar as diversas categorias do Prêmio Açorianos e a essa, esse ano, soma-se uma curiosa"indicação espontânea". Depois de não ter recebido o Fato Literário de 2009, apesar do esforço realizado junto  as urnas colocadas na Feira do Livro e fora dela -com funcionárias da Divisão do Livro destacadas para buscar votos junto aos frequentadores da Feira (se não me engano o dinheiro que paga esse pessoal é dinheiro de impostos) - percebe-se que existe por parte dadireção da atual Divisão do Livro bem como adminstração cultural do muncípio a busca de promoção pessoal e de suas atividades e a inexistência total de um plano para a cultura de Porto Alegre onde repetem-se iniciatavas antigas como o Baile da Cidade- cujos custos deum único dia ultrapassam o valor do orçamento anual do Atelier Livre da Prefeitura. Até quando os intelectuais desta cidade vão permanecer integrando-se ematividades como essas sancionando-as sem nenhuma discussão? Está na hora de começar a dizer basta para o cumpadrio, para aqueles que fazem do dinheiro público escada para carreiras nem sempre bem explicadas ou com currículo para exercê-las.

Marco Celso Huffell Viola

*Fonte a notícia do site da SMC-


Porto AlegreEm 16/12/09, Celso Sant Anna escreveu:


Prezado Marco e demais As políticas em âmbito da capital e do governo do Estado na área da Cultura não respiram o que é feito no teatro, música, poesia e por aí vai. Sabe, índio véio, é de desanimar. Nós que transitamos pela construção diária e de formiguinha no mundo das artes, não estamos em consonância com os "grandes projetos" reforçados por setores da mídia que associam o fazer cultural com sucesso. Sucesso esse, que está a serviço de reforçar um status quo, sem um mínimo de questionamento. Há, praticamente, uma censura velada ao diferente.

O que vale é o grande, com ampla repercussão, e o tradicional, ambos com a função de reforçar valores cristalizados. Existe espaço para todos, mas quando Cultura é um valor tratado pelo enfoque da diversão apenas, aí épreciso refletir. Buenas, acho que peguei leve. Abraços Celso Lembre-se: O meu pensamento vivo você encontra em: http://twitter.com/CelsoSantAnna-----

Original Message -----From: "Renato Motta"

Subject: Re: Maratona Literária-quando o Estado premia a si mesmo


Amigos,


Faço minhas as palavras do Celso! Não apenas é vergonhosa e imoral abusca de autopromoção através do aparato público. Acho importanteressaltar que "aquilo que é obrigação" de uma secretaria de Cultura ouuma Divisão desta secretaria fazer não pode ser passível de premiaçãopor esse próprio órgão, ainda mais quando quando a obrigação não écumprida e o serviço resulta mal feito.Do que falo?Falo de um evento que conheci, tendo participado das primeiras 2 ou 3edições, que supostamente deveria "promover e divulgar a literatura emPorto Alegre", que aconteceu no Centro Municipal de Cultura, local debaixa circulação de populares, reunindo um grupo seleto de literatos,artistas plásticos, músicos e membros da "inteligentzia"portoalegrense para lerem "Cem Anos de Solidão", "A Metamorfose", "OsRatos" ou "On the Road", livros que - assim como eu - a maioriadaquelas pessoas já leu há mais de 30 anos... quando percebi que oreferido evento não passava de um convescote de notáveis para ver eser visto, que não produzia efetivamente qualquer contribuiçãocultural, deixei de frequentar. Ainda mais quando tive o desprazer dever as funcionárias da Divisão do livro em plena tarde de um dia desemana empenhadas em arregimentar votos populares para fazer daMaratona o "Fato Literário" em detrimento de outros projetos que mepareceram muito mais meritórios e conseqüentes...Não conseguiram o Prêmio Fato Literário. Fazer o que? Usar o PrêmioAçorianos? Este não há como perder, é só mexer pauzinhos, criar uma"indicação espontânea". Não interessa se isto pode denegrir a imagemde um prêmio que até hoje era tido como digno de respeito. Nãointeressa se a ética mandaria recusar mesmo se o júri tivesse sidorealmente espontâneo ao dar esse prêmio. Interessa a satisfação dasvaidades. Interessa a autopromoção. O odor do incenso aceso em causaprópria, o gozo de ganhar um prêmio pela própria mão.E a Cultura, a verdadeira cultura de Porto Alegre?Esta precisa mendigar verbas, esmolar uma centena de cartazes daqui,um xerox dali, ao custo de colocar medalhas de apoio em eventos sériosque o poder público apenas finge apoiar--Renato de Mattos Mottapoeta, artista plástico, publicitário(51) 3024-6221(51) 9237-5646


De: mar.rio Assunto: Re: Re:


Maratona Literária-quando o Estado premia a si mesmo

Data: Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2009, 15:53


Olhem, amigos,nosso querido bardo Quintana já dizia que o problema da literatur

agaúcha era a "semostrância".Agora, mais esta atitude coronelista da administração de Porto Alegre,uma cidade abandonada aos buracos e descuidados.Como escritor, infelizmente, não posso me valer de entidade alguma

para discutir sobre isso.

Posso falar por mim, e devo pedir esclarecimentos aos envolvidos, como

cidadão, mas na possibilidade de uma resposta não acredito. Acredito

nas pessoas, não dou crédito aos trocados negociados por algumas.

Não poderia esperar nada menos insólito da secretaria de cultura de Porto Alegre, uma cidade atirada aos descalabros.

Sem que estejam lançados os dados do imaginário,

todo e qualquer

sistema político é ineficiente e precário.

Ainda, e além, há quem queira que esse estado de coisas tome assentos

no palácio do Governo Estadual.

O senhor do tempo nos livre disso, a nós, poetas, atores, dançarinos,artistas visuais, músicos e habitantes desta cidade cercada por muros.

Resta rogar ao Papai Noel que devolva o bom senso ao momento e ao

movimento criativo da província. Papai do Céu não irá tratar dessasegolatrias.Corpo Santo e Sepé Tiaraju, estavam certos: esta loucura tem dono!Mario Piratapoeta & brincadeiroEstrada Luiz Bettio, 70(Chapéu do Sol, Belém Velho)Poa, RS, CEP 91787-110(51) – 98144841http://mariopirata.blogspot.com/

Postado por Marco Celso Huffell Viola às 3:47 PM 0 comentários

Revogado o Prêmio Açorianos 2009



O texto abaixo iniciou a discussão virtual e com os veículos de comunicação de Porto Alegre que resultou na retirada do Prêmio Açorianos de Literatura para a Maratona Literária de 2009-na categoria de incentivo a leitura, pelo secretário Sergius Gonzaga.



Link para a notícia



http://www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/?Noticia=72989



Prêmio Açorianos- de 2009 *



Percebe-se que não existe nenhuma iniciativa importante na área do livro por parte do Estado, nesse caso o município, quando ele premia a si mesmo por ter feito ou fazer aquilo que é sua obrigação. O Prêmio Açorianos desse ano revela isso, a premiação da Maratona Literária como "promoção e Divulgação da Literatura em Porto Alegre"-, a partir de indicação espontânea.

Segundo consta existe um corpo de jurados para julgar as diversas categorias do Prêmio Açorianos e a essa, esse ano, soma-se uma curiosa "indicação espontânea".

Depois de não ter recebido o Fato Literário de 2009, apesar do esforço realizado junto a a urnas colocadas na Feira do Livro e fora dela -com funcionárias da Divisão do Livro destacadas para buscar votos junto aos frequentadores da Feira (se não me engano o dinheiro que paga esse pessoal é dinheiro de impostos) - percebe-se que existe por parte da direção da atual Divisão do Livro bem como administração cultural do município a busca de promoção pessoal e de suas atividades e a inexistência total de um plano para a cultura de Porto Alegre onde repetem-se iniciativas antigas como o Baile da Cidade- cujos custos de um único dia ultrapassam o valor do orçamento anual do Atelier Livre da Prefeitura.

Até quando os intelectuais desta cidade vão permanecer integrando-se em atividades como essas, sancionando-as sem nenhuma discussão?

Está na hora de começar a dizer um basta para o cumpadrio, para aqueles que fazem do dinheiro público escada para carreiras nem sempre bem explicadas ou com currículo para exercê-las.



Marco Celso Huffell Viola



15 dezembro-2009



*Fonte da notícia do site da SMC- Porto Alegre

Postado por Marco Celso Huffell Viola às 10:44 AM 1 comentários

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Patrimônio Vivo de Pernambuco

Desde de 2006 existe em Penambuco, e em outros estados do norte do país a instituição do Patrimônio Vivo, o Instituto Machado de Assis divulga e incentiva a propagação dessa iniciativa em outros Estados.Veja como funciona:


Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco


Numa iniciativa inédita no país, Pernambuco é o primeiro estado brasileiro a instituir, no âmbito da Administração Pública, o Registro do Patrimônio Vivo, que reconhece e gratifica com uma pensão vitalícia mensal representantes da cultura popular e tradicional do Estado.
A Lei do Registro do Patrimônio Vivo (Lei nº 12.196, de 2 de maio de 2002) tem como objetivo preservar as manifestações populares e tradicionais da cultura pernambucana, assim como permitir que os artistas repassem seus conhecimentos às novas gerações de alunos e aprendizes.
A seleção dos contemplados é realizada através de um processo de candidatura por indicação de entidades culturais e órgãos governamentais e da avaliação do Conselho Estadual de Cultura (CEC). Os agraciados assumem a missão de transmitir os seus conhecimentos a alunos e aprendizes em programas de ensino e aprendizagem.

Para concorrer os candidatos devem ser brasileiros, residentes em Pernambuco há mais de 20 (vinte) anos; comprovar participação em atividades culturais há mais de 20 anos anteriores à data do pedido de inscrição; estar capacitados a transmitir seus conhecimentos ou técnicas a alunos e aprendizes.

De acordo com a lei, a cada ano devem ser registrados como Patrimônio Vivo três novos nomes até o ano de 2021 (60 representantes). Como o processo de escolha só foi iniciado em 2005, em janeiro de 2006 o título foi entregue a 12 representantes, o que corresponde ao período retroativo à criação da lei (2002).

De acordo com a Lei será concedida uma bolsa vitalícia no valor de 750 reais mensais para pessoas físicas e de 1.500 reais mensais para grupos, como incentivo aos artistas e grupos culturais.
Os primeiros agraciados foram os músicos Canhoto da Paraíba, Camarão, Lia de Itamaracá e Mestre Salustiano; os ceramistas Manuel Eudócio, Ana das Carrancas, Nuca e Zé do Carmo; os cordelistas J. Borges e Dila; além do Maracatu Carnavalesco Misto Leão Coroado e da banda de música Sociedade Musical Curica.
A cerimônia de entrega dos primeiros 12 títulos de Patrimônio Vivo de Pernambuco, aberta ao público, foi realizada em frente ao Palácio do Governo do Estado (Campo das Princesas), no Recife, às 19 h do dia 31 de janeiro de 2006.
Músicos pernambucanos consagrados, como Lenine, Naná Vasconcelos e Alceu Valença, entregaram os títulos aos homenageados.
Em dezembro de 2006, foram escolhidos mais três Patrimônios Vivos de Pernambuco: O Clube de Alegoria e Crítica O Homem da Meia Noite, a artista circense Índia Morena (Margarida Pereira de Alcântara) e o cordelista e xilógrafo José Costa Leite.
Em 2007, ganharam o título do Patrimônio Vivo de Pernambuco o ceramista Zezinho de Tracunhaém, o cineasta Fernando Spencer e a comunidade quilombola Confraria do Rosário de Floresta do Navio.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sugestões de modernização do Fumproarte

O Instituto Machado de Assis propõe para comunidade cultural do Rio Grande do Sul a discussão de dois temas atuais, o primeiro: A modernização do Fumproarte e, o segundo; a criação da figura do Patrimônio Vivo, sendo que esse último já está regulado por lei em alguns Estados do norte do país.
Conforme notícia do Governo Federal, o Ministério da Cultura está sugerindo modificações/alterações/modernização na Lei Rouanet de acordo com a notícia do boletim Editado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Nº 756 - Brasília, 20 de Janeiro de 2009 Modernização da Lei Rouanet é prioridade para Cultura.
Da mesma forma torna-se também necessária e urgente à alteração dos atuais parâmetros que regem a estrutura do Fumproarte, o único Fundo com que os produtores culturais de Porto Alegre podem contar para realização de seus projetos.
Para tanto, achamos necessária uma ampla consulta aos agentes culturais que promovem a cultura, mas também os agentes políticos, responsáveis pala condução da coisa pública.
Com o tempo a normatização do Fumproarte ficou completamente desatualizada.
Alguns itens a ponderar são:
Verbas

Toda a verba destinada às ações culturais é colocada em um único fundo e distribuída de forma parcial entre os contemplados, senão vejamos, o audiovisual ou cinema, por exemplo, concorre em pé de igualdade, na disputa das verbas com a literatura ou com música, quando se sabe que os recursos destinados para um, são mais volumosos que outro, um filme custa mais caro que um livro. Como o fundo é mútuo, um único filme concorre com quatro livros ou mais e a vários CDs de música.
Ou seja, todos concorrem contra todos pelo mesmo volume de verbas.
Sugestão: Que se divida a verba por áreas, assim nenhuma área ficaria prejudicada em relação à outra. Os percentuais dessa distribuição poderão ser observados no próprio histórico do Fumproarte.
Novas rubricas:

Com 15 anos de existência, o Fumproarte ficou desatualizado no avanço tecnológico e mesmo na criação de novas rubricas.

Sugestão: a criação e segmentação de novas rubricas, como transmissão (e/ou ensino de práticas tradicionais), projetos de cultura popular, sites, projetos de multimeios (por exemplo livros-dvd) projetos especiais.
O Conselho

O Conselho que seleciona os projetos é formado por representantes de entidades multiculturais e, nem sempre representativo da sociedade e dos produtores culturais. Às vezes são sociedades sem nenhuma representação significativa.
Mas isso não é principal, o fundamental é que integrantes díspares julgam assuntos que não fazem parte de sua área de atuação, por exemplo, um representante pode vir julgar teatro, ou cinema tendo como a sua área de trabalho a música. É bom observar que não há nenhum julgamento do mérito e da capacidade dos conselheiros relativo ao seu conhecimento de áreas não afins, mas o adequado seria esse julgamento de mérito, de um determinado projeto ser realizado por alguém de área afim.

Sugestão: O que propormos é a formação de conselhos por áreas utilizando como exemplo o mesmo critério empregado no Prêmio Açorianos, onde os júris são segmentados por área e julgam os melhores do ano.Teatro é julgado por integrantes de teatro, literatura, por poetas e escritores, sendo que a formação desses conselhos seja integrado não por entidades, e sim por representantes da cultura da cidade com significativo trabalho e currículo.
Da Seleção

Os projetos passam atualmente por três filtros:

Primeiro- Análise Técnica, o projeto é analisado por técnicos da Prefeitura, que verificam a correção dos dados informados.

Segundo- Análise de mérito -se o projeto passa na análise técnica, segue para ser analisado pelo conselho formado pelas entidades denominado CAS.

Terceiro- Plenária- Apesar do nome pomposo, a plenária é formada pelos mesmo integrantes da análise de mérito que barram na maioria das vezes os projetos que foram analisados previamente por falta de verbas. Essa é a única função da plenária, já que o projeto está aprovado. Barrar por falta de verbas.

Sugestão: seria bem mais simples se os projetos aprovados pela análise técnica já estivessem contemplados dentro da verba destinada, assim, se passassem pela análise de mérito, estariam automaticamente aprovados. Caso não fossem aprovados na análise de mérito, os recursos que sobrassem ficaram acumulados para o próximo edital dentro daquela rubrica. Esse procedimento evitaria a superposição de filtros.

Datas

Atualmente o edital abre e fecha em alguns casos em cinco dias, como o último, realizado no mês de janeiro de 2009, que forneceu cinco dias para entrada da solicitação de literatura.

Sugestão: Que os editais, além de uma ampla divulgação nos meios de comunicação, ampliem seus prazos ou aumente-se o número de editais por ano.
Formatação dos projetos

Como os projetos para sua formatação obedecem a critérios legais, seu nível de complexidade, às vezes, inviabiliza a realização de projetos significativos por erros na sua formatação, houve casos de projetos vetados na análise técnica por questão de centavos. Sempre é bom lembrar que o valor de um projeto cultural reside na sua criação intelectual e não no seu valor monetário, para isso existe o Fumproarte, ou pelo menos para isso foi criado.

Sugestão: como a demanda legal é maior do ente público e, não dos produtores de cultura, sugere-se que a Prefeitura (Secretaria de Cultura) organize assessoria pertinente, permanente, própria, para auxílio da formatação dos projetos e não apenas forneça um curso como é atualmente realizado, permitindo assim uma democratização maior dos recursos solicitados. Da forma que está estruturado o Fumproarte, atualmente, dá a entender que o ente público não está interessado em realizar e sim, dificultar o acesso aos recursos que são públicos, cabendo a ele apenas gerenciá-los da maneira mais transparente possível.